Essa planta funciona para auxiliar no sono. Falo da valeriana, também conhecida como Valeriana officinalis. Ela floresce no verão e garante um aumento de 36% na taxa de sono profundo. A valeriana, também chamada de erva de São Jorge ou erva dos gatos, é um remédio natural usado desde a Grécia antiga. Também é encontrada na medicina tradicional chinesa. A planta foi usada para fazer perfumes no século XVI e está presente em várias simpatias populares.
Facilita o sono: Durante 14 dias, um estudo da Universidade Humboldt de Berlim acompanhou 16 indivíduos que sofriam de insônia e tinham uma média de 49 anos. Um grupo recebeu extrato de valeriana, enquanto outro grupo recebeu placebo. Os pacientes passaram por oito exames polissonográficos durante o tratamento. Se comparado ao placebo, a valeriana acelerou o estado de vigília em 36%. No tratamento com valeriana, em comparação com o placebo, o percentual de tempo gasto em sono foi maior. Após 14 dias de uso do extrato de valeriana, os efeitos colaterais foram 83% menores.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizou um estudo adicional que examinou 19 pessoas que haviam desmamado de benzodiazepínicos, como o Rivotril. Elas tomaram medicamentos para dormir por cinco a sete anos antes e tinham uma idade média de 43 anos. O grupo recebeu tratamento com valeriana ou placebo. Durante 15 dias, um eletroencefalograma foi realizado para monitorar o sono dos pacientes. Ao contrário do placebo, os pacientes que receberam valeriana relataram melhor qualidade de sono e portanto menos tempo de vigília.
A valeriana, que funciona como um indutor do sono e calmante, além disso também pode ser usada para aliviar cãibras, convulsões, enxaquecas, dores de cabeça, cólicas menstruais, sintomas da menopausa e até arritmia cardíaca.
Fortalece as pernas inquietas: A planta também funciona muito bem para a síndrome das pernas inquietas, uma condição muitas vezes pouco diagnosticada pelos médicos. Essa condição pode causar fisgadas, formigamentos, assim como, dores, queimações ou coceiras nas pernas, dificultando o repouso durante o dia e o sono durante a noite. A valeriana é uma opção cientificamente comprovada para tratar essa síndrome.
Um estudo conjunto realizado pela Universidade do Alabama e pela Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos comparou os efeitos da valeriana em comparação com um placebo em 37 indivíduos com síndrome das pernas inquietas, com idades entre 36 e 65 anos. Por oito semanas, os pacientes receberam 800 mg de valeriana ou placebo. Depois desse período, os pacientes que receberam 800 mg de valeriana por dia relataram menos sintomas associados à síndrome, melhora do sono e da mesma forma melhora da qualidade de vida em geral. Como resultado nesses pacientes, a pesquisa não encontrou efeitos colaterais da valeriana. Medicamentos comumente prescritos por exemplo, como a dopamina, podem causar náuseas, vômitos e extrema sonolência, infelizmente.
Não é necessário consumir a valeriana para obter seus benefícios. As folhas podem ser compradas secas em lojas de produtos naturais e usadas para fazer chá. Para cada 500 mililitros de água, use dez gramas de valeriana seca. Coloque todos os ingredientes em uma panela e deixe ferver por dez minutos. Coe o chá e beba até duas xícaras por dia após deixá-lo descansar por cinco minutos. Tome o chá 30 minutos antes de dormir como resultado, para ajudar a dormir melhor. O uso de suplementos de valeriana também é comum. Um especialista em fitoterapia pode assim prescrever a erva em cápsulas na dosagem correta, se preferir essa abordagem.
A dose recomendada de valeriana em cápsulas de 400 a 900mg geralmente é considerada segura. Tome isso antes de dormir. No entanto, mesmo uma dose baixa de valeriana pode causar sedação em alguns indivíduos devido ao seu forte efeito. Ela pode ter o efeito inverso e funcionar como um estimulante em algumas situações. Também é comum que, logo após a ingestão, ela cause um pequeno efeito excitante antes de iniciar seu efeito calmante. A ingestão excessiva de valeriana, certamente pode causar efeitos colaterais gastrointestinais, como náuseas, vômitos, fadiga e problemas gastrointestinais. Portanto, para determinar a dose ideal e a melhor maneira de consumir para você, consulte seu médico.