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Estudo Adverte: Uso Concomitante de Medicamentos para Disfunção Erétil e Dor no Peito Aumenta Risco de Morte Prematura em Homens com Doença Cardiovascular 

Freepik Imagem comprimidos azuis sobre base branca

Um estudo recente do Journal of the American College of Cardiology destaca o aumento do risco de morte prematura ao combinar medicamentos para dor no peito e disfunção erétil, especialmente em homens com doença cardiovascular.

  

Os médicos costumam tratar a disfunção erétil em homens com doença cardiovascular com inibidores da fosfodiesterase tipo 5. O estudo indica que a combinação desses medicamentos com nitratos, frequentemente prescritos para dores no peito, aumenta o risco de efeitos adversos, como insuficiência cardíaca e morte prematura.

  

O Dr. Daniel Peter Andersson, autor principal do estudo, enfatiza a importância de uma abordagem cuidadosa e centrada no paciente ao prescrever esses medicamentos. Ele afirma que é crucial considerar a interação entre nitratos e inibidores da fosfodiesterase tipo 5, enfatizando assim a importância de diretrizes claras. 

  

O uso controverso de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 em pacientes com disfunção erétil e doenças cardiovasculares levanta preocupações devido aos efeitos combinados desses medicamentos na pressão arterial. Células endoteliais revestem os vasos sanguíneos, e estudos anteriores mostraram resultados ambíguos sobre os benefícios e malefícios da administração simultânea desses medicamentos. 

  

Apesar de recomendações anteriores, houve um aumento nas prescrições de medicamentos para disfunção erétil em homens com doenças cardiovasculares. Os pesquisadores analisaram 61.487 homens com doença arterial coronariana estável, que passaram por infarto do miocárdio ou intervenção coronária percutânea entre 2005 e 2013. 

  

O grupo tratado com nitratos e inibidores da fosfodiesterase tipo 5 teve maior risco de morte prematura do que aqueles tratados apenas com nitratos. O estudo também destacou a falta de surpresa entre os especialistas, considerando os riscos potenciais de pressão arterial baixa com essa combinação de terapias. 

  

O professor John W. Bryfogle da Universidade da Pensilvânia enfatizou que os médicos estão cientes há décadas do risco de pressão arterial baixa com essa combinação. O estudo destaca que certamente os médicos devem evitar a co-prescrição desses medicamentos e enfatiza a importância de discutir opções de tratamento e fornecer instruções específicas aos pacientes.

  

No entanto, o estudo possui limitações, como a falta de detalhes sobre como os pacientes tomaram os medicamentos, o que pode impactar as conclusões. Além disso, a análise não prova causalidade, sugerindo que a necessidade de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 pode ser um marcador de uma doença mais grave, em vez de ser a causa de eventos adversos. 

  

Em conclusão, pacientes com disfunção erétil devem discutir alternativas de tratamento e orientações precisas sobre a administração de medicamentos com seus médicos. Este alerta adiciona uma camada de cautela aos profissionais de saúde e destaca a importância de uma abordagem personalizada na prescrição desses medicamentos. 

 

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