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Terapia Fotodinâmica Brasileira Desenvolvida pela USP Integrada ao SUS

Imagem Tecnologia Avançada para análise da pele

A notícia de que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizará um tratamento inovador desenvolvido pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) é uma conquista significativa para a saúde pública no Brasil. Este tratamento, conhecido como “Terapia Fotodinâmica Brasileira”, representa um marco na medicina, pois combina diagnóstico e tratamento em uma única plataforma, proporcionando aos pacientes uma avaliação completa e intervenção no mesmo dia.

Isso não apenas melhora a eficiência dos cuidados de saúde, mas também reduz a necessidade de procedimentos invasivos e dolorosos, bem como o risco de mutilações.

O projeto da Terapia Fotodinâmica Brasil, iniciado em 2012 na USP, é um exemplo impressionante de colaboração entre academia, indústria, hospitais e instituições de pesquisa. Para viabilizar essa técnica de ponta em larga escala, foi necessário um esforço conjunto de diversos setores da sociedade.

O apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi fundamental para o desenvolvimento da técnica e do equipamento necessário.

Um aspecto notável dessa conquista é que esta foi a primeira vez que uma universidade solicitou a incorporação de sua tecnologia ao SUS. Isso demonstra o compromisso da academia brasileira em direcionar seus esforços para a pesquisa e desenvolvimento de soluções que realmente beneficiem a população.

O resultado desse esforço é uma terapia inovadora que pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) desempenhou um papel fundamental na avaliação e recomendação da integração dessa técnica ao SUS.

Sua análise criteriosa confirmou que a terapia fotodinâmica é uma alternativa segura e eficaz à intervenção cirúrgica em casos específicos de câncer de pele não melanoma do tipo carcinoma basocelular superficial e nodular.

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele maligno, e a cirurgia tem sido a opção predominante para sua remoção. No entanto, em algumas situações, a cirurgia não é apropriada, seja devido ao risco associado ou à localização da lesão.

É nesse contexto que a terapia fotodinâmica se destaca, oferecendo uma alternativa ambulatorial que não demanda infraestrutura significativa. Isso é especialmente relevante para pacientes diagnosticados com tumores de baixo risco ou que não podem se submeter a procedimentos cirúrgicos.

Outro fator importante a considerar é a infraestrutura de saúde já existente no sistema público. Muitos serviços de saúde pública contam com profissionais qualificados e estruturas equipadas para a implementação dessa técnica. Portanto, o SUS pode incorporar eficientemente a terapia fotodinâmica, aproveitando recursos já disponíveis e ampliando o acesso a tratamentos de alta qualidade.

Em resumo, a inclusão da Terapia Fotodinâmica Brasil no SUS é uma excelente notícia para pacientes brasileiros, especialmente os com carcinoma basocelular.

Essa inovação representa não apenas um avanço na medicina, mas também um exemplo do potencial que a colaboração entre academia, indústria e governo tem para transformar a saúde pública. Ela ilustra como o investimento em pesquisa e desenvolvimento pode levar a soluções práticas e acessíveis que beneficiam diretamente a vida das pessoas.

Portanto, celebramos esse progresso e esperamos que ele inspire ainda mais avanços na área da saúde no Brasil.

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