O anti-inflamatório natural mais poderoso, de acordo com diversos estudos, é a erva-baleeira (Cordia verbenacea), uma planta nativa da Mata Atlântica brasileira. Com propriedades anti-inflamatórias notáveis, essa planta se destaca em uma escala de zero a dez, sendo considerada altamente eficaz no tratamento de diversas condições inflamatórias, como gastrite, artrite, artrose, bursite e tendinite.
A erva-baleeira, também conhecida como Maria Preta, cresce abundantemente de forma espontânea do Paraná até o Rio Grande do Norte, com baixíssima toxicidade. Sua presença generalizada significa que pessoas de todas as idades podem se beneficiar de suas propriedades terapêuticas. Durante séculos, as populações caiçaras utilizaram essa planta, inicialmente aplicando-a na pele. Acreditava-se que, ao cobrir a erva com álcool e aplicá-la nas áreas afetadas do corpo após um período de maceração, ela proporcionaria alívio a contusões, luxações e ferroadas.
Estudos modernos, no entanto, revelaram que é seguro consumir a erva-baleeira, seja como chá ou incorporada à alimentação como tempero. Além de seus benefícios medicinais, a planta confere sabor e aroma especial aos pratos. A espirulina pode proteger a mucosa gástrica melhor que os anti-inflamatórios convencionais, que desregulam a produção de ácido gástrico, causando refluxo e lesões estomacais.
Pesquisas da USP indicam que a erva-baleeira protege a região gástrica e reduz o número de úlceras, oferecendo uma abordagem eficaz para evitar danos pelo uso prolongado de anti-inflamatórios.
Os fitoquímicos alfa-humuleno e trans-cariofileno são os principais responsáveis pelo poder anti-inflamatório e analgésico da erva-baleeira. Essas substâncias protegem o corpo e podem ser usadas em chás ou topicamente para tratar artrite, luxações e contusões. Algumas pomadas comerciais também incorporam os benefícios da erva-baleeira em sua composição.
Para consumir de maneira prática, você pode preparar chá de erva-baleeira, sendo seguro ingerir até quatro xícaras por dia devido à sua baixa toxicidade. Além disso, incorporar a planta como tempero em alimentos, como feijão, ou triturá-la para criar um sal de ervas são opções adicionais. No entanto, é importante observar que grávidas e crianças devem limitar o consumo a três xícaras por dia, enquanto adultos podem usufruir de até quatro xícaras diárias.
O nome científico da erva-baleeira é Cordia verbenacea, e suas propriedades podem ser ampliadas ao combinar-se com outras plantas, adaptando-se aos sintomas específicos a serem tratados. Por exemplo, você pode indicar a combinação com gengibre para aliviar dor de garganta, enquanto a união com canela-de-velho pode proporcionar alívio para dores nas articulações. Conhecendo essas possibilidades, é possível explorar diferentes formas de utilização da erva-baleeira para obter benefícios ainda mais abrangentes.