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Dente-de-Leão: Encanto e Saúde em uma Planta

A vertical shot of a Dandelion in the natural environment

O dente-de-leão, conhecido por suas sementes voadoras e encanto visual, vai além do aspecto estético, sendo uma planta comestível e com propriedades medicinais comprovadas pela ciência. Pertencente à espécie Taraxacum officinale, esta planta de origem europeia adaptou-se bem ao Brasil, crescendo naturalmente em diversos ambientes, inclusive em gramados saudáveis. 

Com uma altura variando de 5 a 30 centímetros, o dente-de-leão possui folhas verdes em forma de serra, sendo estas as partes mais consumidas. No entanto, estudos indicam que suas raízes e flores também possuem propriedades medicinais, sendo utilizado em medicinas tradicionais chinesas, árabes e nativas-americanas. 

É crucial distinguir o dente-de-leão da serralha, uma planta similar, mas diferente. Ambas possuem flores amarelas e sementes em formato de pom-pom, mas observando de perto suas folhas e estruturas florais, é possível identificar as diferenças. A serralha, cientificamente chamada de Sonchus oleraceus, é comestível e utilizada como remédio natural para problemas digestivos. 

As propriedades medicinais do dente-de-leão são vastas e incluem benefícios antioxidantes, anti-inflamatórios e antitumorais. Suas folhas e flores podem proteger o fígado, enquanto a raiz auxilia no controle do colesterol. Estudos indicam efeitos positivos contra células cancerosas na próstata e na mama. O Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo reconhece e utiliza o dente-de-leão no tratamento de problemas digestivos, aumento do apetite e redução da pressão sanguínea.

Você pode consumir o dente-de-leão de várias maneiras, usando as folhas e flores para proteger o fígado, e a raiz para auxiliar no controle do colesterol. O chá de dente-de-leão, preparado com raiz, folhas e flores, é uma opção popular, assim como o consumo das folhas cruas ou refogadas. Além de suas propriedades medicinais, o dente-de-leão é nutritivo, contendo proteínas, fibras e potássio. 

Entretanto, é fundamental tomar precauções. Pessoas com menos de dois anos e aquelas que têm gastrite, úlcera gastroduodenal, cálculos biliares ou obstrução dos dutos biliares e do trato intestinal não devem consumir dente-de-leão. Efeitos colaterais do consumo prolongado incluem queda de pressão e hiperacidez gástrica. 

Se cultivado, é recomendável escolher solos não contaminados. O dente-de-leão também está disponível em cápsulas, mas é aconselhável buscar orientação médica para determinar o uso mais adequado de acordo com o histórico de saúde. Em todos os casos, a precaução é essencial para garantir o benefício máximo desta planta versátil e medicinal. 

 

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