A IARC, vinculada à OMS, considera o aspartame altamente cancerígeno, devido à sua presença em vários produtos. Em um anúncio em 14 de julho de 2023, os resultados foram divulgados, gerando preocupações sobre o consumo desse adoçante artificial.
O aspartame, um adoçante artificial, teve grande aumento desde os anos 1980, sendo assim, comum em diversos alimentos e bebidas. Em 1981, o JECFA analisou o aspartame, concentrando-se na avaliação de riscos para aditivos alimentares. Na época, IARC e JECFA recomendaram uma nova avaliação do aspartame devido a novas pesquisas que poderiam esclarecer possíveis riscos à saúde.
As duas avaliações, conduzidas pela IARC e pelo JECFA, são certamente complementares em sua abordagem. Enquanto a IARC analisa o potencial efeito cancerígeno do aspartame, identificando perigos associados ao consumo, o JECFA atualizou amplamente a avaliação de risco. Isso incluiu revisão da ingestão diária aceitável de aspartame e avaliação detalhada da exposição à dieta desse adoçante, considerando mudanças nos padrões de consumo ao longo do tempo.
As avaliações buscaram uma visão atualizada dos riscos à saúde do aspartame, considerando descobertas recentes da pesquisa científica. A classificação da IARC como alimento altamente cancerígeno pode impactar a regulamentação e o uso desse adoçante em produtos alimentícios.
Essa conclusão destaca a importância de abordar questões relacionadas à segurança alimentar de maneira proativa, considerando os potenciais riscos para a saúde pública. É crucial divulgar transparentemente os resultados, incentivar mais pesquisas e colaborar entre organizações de saúde e entidades regulatórias para compreender totalmente os impactos do aspartame na saúde.
Este cenário destaca a necessidade contínua de equilibrar inovação e segurança na indústria alimentar, com decisões embasadas em evidências científicas para proteger o bem-estar da população.
